A implementação da APA não foi legal. Não foi. Aqui também, senão ele olha para a APA. Aqui ele olha só para vocês. Então, o senhor acha que é possível. A interação entre a sociedade e as baleias? Era possível. Era preciso as pessoas se comunicar mais, entrar em acordo, mais em acordo, porque. Agora abandonaram, está cada um assim. E o senhor acha que tem alguma coisa que poderia melhorar a conscientização sobre as baleias, sobre inclusive essa questão que o pescador, ele não está contra a baleia? Não, não está. Ações que poderiam... A gente não gostaria, mas a baleia está ali, nós estamos pescando e tem um. Ela não interfere? Não, não se vê a baleia correr por causa da nossa pescaria, não se vê. Se vê ela correr por causa do barco, As ondas ficam muito grandes, elas se atiram. Uma flecha que dá nela se atira, mas assim dá uma pescadela. Ah, flecha de foco? Sim. Se ela se ver aí, tu botar. Uma lanterna, uma coisa forte nela, ela sai. E quando tem drone, o drone filmando? O drone eu. Não sei. Eu já vi drone coisar, mas não vi ela sair não. Então o senhor acha que é possível proteger as baleias? É. O cenário ideal para o Servato, pelo. Que eu entendi, é que tenha as. Baleias e os pescadores. É, claro. Sem o turista. Sem o turista. Perfeito. Servato, e desse tempo para cá, ao longo das décadas, como o senhor observa a quantidade de baleias que vem? É, cada. Vez mais. Esse ano é muito ruim. Esse ano tinha muita. Aqui no Portinho, no Rosa, veio desde... Era um cadê a lei? Esse ano? Esse ano. Esse ano veio muita valer aqui no Rosa. Elas ficaram aqui, né? Ficaram aqui. Todos os dias, todos os dias, vinha duas, três vezes. Elas estavam permanecendo, então, não em quantidade. Não, mas elas permaneceram aqui. E o que o senhor acha? Por que que elas vêm aqui para essa região? Olha, essa pergunta foi boa, porque eu... ainda não sei. O que que ela vem, né? Pra aqui. O. Que é que tem? Aqui, será que é uma comida? Eu disse que ela come uma manjuba, né? A minha avó dizia. Agora o pesquisador disse que ela não come. Eu não concordo. Ela come? Come. O. Que que você não acha que ela come? A manjuba. O que que a manjuba é? É a manjubinha, é a sardinha, só. A vez que ela come. A minha avó dizia que ela abre a boca, que é a boca muito grande, aí a gente movimenta tudo pra dentro com a boca dela e ela fecha ela engole 1 milhão de bilhões 1 milhão de bilhões de bilhões então ela permanece com aquilo dentro da boca por uns 4 ou 5 dias e agora? a minha avó dizia e agora? nós era pequeno e agora? e é como você? é uma história da minha avó agora, nós dissemos isso aqui aos pesquisadores que ela não come Mas ela vem de lá da Argentina, porque sempre que eu. Tô sem comer aqui, não aprendo. O senhor acha que ela permanece aqui. Porque ela se sente bem, se sente confortável? Sim, aí ela permanece mais nesse lugar porque ela tem alguma coisa pra ela que faz bem. Eu, pra mim, é comida, é obrigado. Tem alguma coisa que... senão ela... cada ano ela mudava, né? Mas será que não é porque aqui ela se sente protegida? Pode ser. Porque nós aqui temos muita atrizanal, né? Pouco motor. Mas o senhor sabe que ela tem neném aqui, né? Sim. Que ela vem, que ela tem neném aqui. Não, ela vem ganhar neném aqui, ela vem aqui. Né? O senhor já viu vato? Já, eu. Quer dizer, eu não vi, mas vi um ali. Estava sozinho, de repente. Apareceu uma pequenininha do lado. E agora? Será que ela estava escondidinha? Não, ela ganhou ali, né? Foi o que eu vi. De repente apareceu pequenininha do lado. Então, o que que tu acha que é as principais coisas que fazem com que prejudiquem a baleia de Picaquê? Olha, o que mais prejudica a baleia. De Picaquê é os aviões. Os helicópteros. Esse aí é... Esse aí não podia vir de verdade, né? Ele só aparece ali em curso, ela... Pode notar, ela pode ter vindo ali. Lógico, um helicóptero lá em cima, na praia vermelha. Ela aqui já tá... Ela esconde, vai aparecer mais logo. Esse aí não ia ter muito. O avião... Entrou, ela... Ela já bateu. Eu ia perguntar uma outra coisa. O helicóptero e o avião afastam peixe também? O peixe, a farinha, por exemplo, se passa... A hora que passa baixinho aqui, quando no inverno tem peixe aí. Vem um avião baixinho aí. A farinha treme assim, ó. Ela faz assim, ó, na água, assim. Ó. Treme, e mais logo ela boia. O helicóptero, eles buscam, não vão pedir muito já. Mas o drone não, né? Porque nos sistemas a gente tava... Você vê, quando ele passa pra China, é. Quando ele passa lá pra China. Sim, mas aí cima não. Então o drone, os sistemas já tavam na fria. Não, o drone não. E os pescadores pediram pra gente ir. Pro drone pra ver onde ele tava. Pô, nós saímos cercando aqui, e aqui tinha um carinha aqui que nós pedimos pra ele gravar pra nós. Ele ficou lá na casinha. Até nós termos essa gravação. Vem cá, vem. Quanto tempo temos pra ver? E ele gravou, o drone ficou assim ó, bem em cima do peixe, assim ó, na hora. É, foi exatamente isso comigo, pediram pra. Gente fazer isso lá na vigia. Foi o drone, o peixe que recebe. É, mas o helicóptero sim. Pô, a barulhada daquela, a água chega. A fazer assim ó, o peixe cantar. Tá ótimo, Teobaldo. Eram essas perguntas. Muito obrigada. É importante pra gente fazer essas perguntas também, não só pela pesquisa, mas porque se no momento que a gente puder dar uma sugestão... Essa do helicóptero, essa do helicóptero, o Sérgio fez isso aí, uma entrevista, levou não sei pra onde, até teve um tempo aí que eles não vieram não. Eles paravam aí lá em cima, faziam vlog, gravavam ali, aí não vieram mais. Porque nós mesmos falando, nós aqui, todos. Os pescadores aí que eles intervitaram, falaram a mesma coisa. Eles vinham para aí, paravam em cima da valeia aí, até um dia, matando. Uma amiga nossa aí. Ela cortada saiu aqui, ela nadava todo dia daqui, no Campo Sul. Era uma moça lá de Porto Alegre. Aí ela visitava nós aqui todos os dias. Ela vinha aqui e perguntava, eu posso ir nadando? Posso. O mar era bem macio, ela saía nadando e ela parava muito boiada. Chegou bem ali na frente, ela parou pra descansar e boiou. Apareceu o helicóptero lá baixinho, fez a curva ali e veio. Deu de cara ali com ela. Ah, certos pensaram que ela tava morta. Ele baixou assim em cima dela e ela ficou toda. A água fazia assim, e ela fez assim, e ela fazia assim com a mão pra ele sair. Deram um susto nela. E os certos pensaram que ela tava morta aí. Então, o helicóptero não podia. Então, se cair no tempo de peixe, no inverno, eu tentava ler, mas não podia, né? Igual a levar o patinho ali. E vocês já falaram sobre isso com o... Já, já. O Sérgio fez uma pesquisa aqui, mas. O... Faz hoje, ninguém aqui, umas pessoas, até foi com o pai, daí e nós já aproveitamos né, e falamos assim, já foi, já foi pra lá tempo, mas agora tolerou, desde agora passaram a vir de novo, tá? porque aquilo que eu tô dizendo, a turma da baleia fizeram, ficaram lá no lado da baleia e os pescadores ficaram, ficaram separados e não se juntaram mais. Sim. Então já passou a. Já passou a tudo mandar, tudo... Mas o barato não é o pessoal da baleia. Porque é um pessoal da baleia. Porque tem muita gente aqui que quer. Proteger, que quer, inclusive sabe que quem vai proteger a baleia não é o pescador. Não, mas é. Tem muita gente que sabe, mas tem uns que... Que não sabe e que tem poder pra proteger a baleia. E já quer tudo assustar. Exato, é isso mesmo. Eles querem ir tirando os ranchos. É o que eles querem. Não sei, eles pensam que se sair. Isso aqui, vai ficar melhor para o turismo. Não vai... Quem vem aí quer ver uma coisa. Dessas... Um rancho centenário, uma canoa... Uma. Canoa de um passol... Essas coisas que é... Tu vai sair. Lá de Porto Alegre pra vir aqui só fazer festa... Só... Isso aí não tem cabimento. Não é? Isso aí não tem cabimento. Tem que vir aqui pra ver as coisas bonitas do lugar. As tradições, a cultura. É a praia, o nosso mar, a nossa água da Praia da Rosa. Aqui, o luz, ainda tá tudo de boa. Tu pode beber essa água que não faz mal. Mas a água da Praia da Rosa tu pode engolir ela porque não faz mal. Ela tá limpa. Ela é limpa. Ainda é limpa. Ainda é limpa, que coisa. Então, enquanto. Injusti... Você que tem pescador. Se vê essa entrevista que eu faço. Aqui, que eu fiz, vai dizer, ah, o vato não podia falar isso, dizer isso, mas não. Mas essa turma da baleia, eles tem que ajudar a proteger, sim, eles tem que partir para cima, sim, e tudo ajudar para ver se nós, por um mínimo, a prada rosa, a vermelha, o avidor, o luz aqui, fique com calma. É, pode fazer uma casa, claro, mais faça, lacra bem afosta a prepare para que não venha para a praia com certeza para não deixar ir para a lagoa saigada porque se vai para a lagoa saigada é para fumar não vai para a lagoa doce para fumar quem é que tem que ir a proteger isso aí? a maior coisa é a fuma da baleia franca tem gente aí ganhando bem Tem gente aí ganhando de perto por causa da leia. Ganhando de muito. Mas não sei a leitão. Tá? Tem que compartilhar assim, né? E ajudar e cuidar aí, vamos cuidar. Nós temos uma minoria aí, ó. Tem uns primos meus, tem um coisa aí. Que não tá, isso aí não tá aí, empulsarado de casa. É coisa por causa deles. Por causa deles, de nós, que temos brigando e coisa. Estão segurando, né? Nós estamos brigando só na palavra. Só na palavra. É? É verdade? Sim, é verdade. Só na palavra. Que bom que tem pessoas assim ainda, né? Que defendem pela natureza. Então, essas coisas aí da baleia que pertencem à beira da praia, você tem que fazer aqui. Tem que fazer aquele começo que era antes. E falar nisso. E falar nisso. Fala mais pra gente das suas lembranças naturais. Valeia, com festa, com turismo, tudo. Como se tu tivesse lá. Dá uma lembrada da morte, um pouco da pesquisa. E tu escutava o som? Tu escuta o som dela quando elas estão aqui? Sim. A gente vem de noite. De noite. Tu não sabe que ela tá. Mas aí tu chega na praia. Ela tá rafiando, ela tá cojando, ela tá com um gemido, ela tá brigando, ela tá com o filhote ou conversando, ninguém sabe. Se ela tá bem pertinho, a gente escuta tudo. Ela tem um gemido toda a vida. Tem um gemido, um gemido... Um gemido? É, é gêmeo, assim. Ela faz assim, ó. Tem aquele... Né? É. Aquele som. A gente diz que é um gemido, né? Ela é gêmeo. É igual a gente quando se acope, que a perna tá doendo, tá levando... Né? É isso. Então... A Praia do Ovidor, é a praia que mais se vê isso aí. Quando ela tá lá dentro. Ela fica ali perto daquela pedra ali, do pastelzinho. E a Praia do Ovidor, ela é. Muito dividida ali, né? Então, o som dela sai dentro de uma praia. Então, a gente quando olhar que ela tá ali de noite, pá, de noite se vê ela com aquele som dela. Uma vida inteira, Vato, então, vendo as baleias chegarem, saírem...